sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

POL (Pascoal On Line) CENSURA seus próprios leitores.



Nesta semana fui mais uma vítima do autoritarismo da “política” do blog do Pascoal. Alertado por amigos de que um subtítulo incluído em uma matéria que fala da mortalidade causada pelas drogas, o autor do blog citado fez referência a uma de minhas lutas na cidade. Como me senti atingido pelo comentário, me senti no direito de responder ao mesmo, mas esse direito me foi podado, já que meu comentário não foi publicado.

Em mais uma atitude incoerente e discriminatória o POL falou o quis e não ouviu o que deveria ouvir. Como a mídia da cidade está crescendo, estou me valendo de mídias realmente independentes para divulgar minha resposta. Confira abaixo o enredo de mais uma novela que tem como pano de fundo o abuso de poder de uma mídia que se acha exclusiva e se diz democrática.
 
Título da matéria copiada de Pablo Pereira - O Estado de S. Paulo: Consumo de drogas legais e ilegais mata 8 mil pessoas por ano no País
 
Subtítulo adicionado pelo POL que faz referência a mim, que defendi publicamente mesas e cadeiras nas ruas: Um alerta para quem fica defendendo mesas e cadeiras nas ruas como opção de lazer 

Resposta do Pascoal a um comentário da Bárbara:

“Bárbara,
Obrigado por seus comentários. Só não liberei todos porque alguns estavam em desacordo com a política do blog. Gostaria que você fosse mais sutil e procurasse evitar acusações citando nomes de pessoas e entidades sem as devidas comprovações documentais. O blog é realmente um canal de comunicação para servir aos raul-soarenses, porém, pautado em certas regras do bom convívio. Se não podemos ajudar, não vamos atrapalhar ainda mais. Suas críticas são ótimas e sempre serão bem-vindas, mas desde que sejam mais moderadas, sem rancores, procurando sentir com mais sensibilidade o lado do outro.
Gostei de sua determinação. Volte sempre.”

Meu comentário, censurado e não publicado pelo POL:

“Caro Pascoal, fui alertado por um amigo sobre o subtítulo da sua matéria, que segundo ele era direcionado a mim: “Um alerta para quem fica defendendo mesas e cadeiras nas ruas como opção de lazer”. Saiba que o alerta foi dado e bem recebido já que tomei consciência do seu texto e o li.

Não me senti ofendido em hipótese alguma. Aliás, eu consumo minha Kaiser, preferencialmente, em lugares reservados, não nas mesas e cadeiras pelas quais eu lutei para que voltassem para as ruas. Sei que não sou o único a defender mesas e cadeiras nas ruas, então não entendo a fala como sendo para mim exclusivamente. Mas como sou defensor disso, me sinto incluído neste comentário, e já que me dei ao trabalho de ler a matéria resolvi comentar:

Quem “morre” pelo uso de álcool, normalmente bebe em boteco e quase sempre bebe em pé, pois está sempre com pressa de ir para outro boteco.

Mesmo sem “mesas e cadeiras nas ruas”, como bem disse você em post antigo, tem a reta, a cabana do Pepe, o restaurante do Marco Antônio, o Beto e tantos outros lugares onde o álcool é consumido na nossa cidade com lugar para assentar, sem falar das residências. 

 Você também defende que todos os bares e botecos da cidade também sejam fechados? Ou sua implicância é só com as mesas e cadeiras que estejam na rua? Ou melhor dizendo, talvez sua implicância seja somente com o Eron, é esse o caso? Porque se o problema for a droga em si, o lugar de consumo não faz a mínima diferença! Ou você acha que beber em mesas e cadeiras nas ruas é mais prejudicial à saúde do que dentro de um recinto qualquer?

Respeito sua tentativa de coibir o uso de qualquer tipo de droga, e te apóio, mas acho que você cometeu um erro ao redigir esse subtítulo para uma matéria emprestada de outra fonte. 

Quanto à sua fala na resposta que deu à Barbara, de que “Só não liberei todos porque alguns estavam em desacordo com a política do blog” manifesto, mais uma vez, minhas dúvidas quanto ao seu critério de escolha, ou à sua “política” de escolha, mas a política é sua, e o blog é seu, você tem todo o direito de liberar ou não o que quiser. Só gostaria que o conselho “Gostaria que você fosse mais sutil e procurasse evitar acusações citando nomes de pessoas e entidades sem as devidas comprovações documentais” valesse para todos os que postam no seu blog e não apenas para alguns, já que seu blog está recheado desse tipo de comentários, que agridem alguns, sempre os mesmos...
Cordialmente, 

Luciano Gariglio Cezar.”

Agora fica a pergunta, quem fala o que quer ouve o que não quer? Ou quem fala o que quer tem o direito de censurar o que não quer?

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