Nesta semana fui mais uma vítima do autoritarismo da “política” do
blog do Pascoal. Alertado por amigos de que um subtítulo incluído em uma
matéria que fala da mortalidade causada pelas drogas, o autor do blog citado
fez referência a uma de minhas lutas na cidade. Como me senti atingido pelo
comentário, me senti no direito de responder ao mesmo, mas esse direito me foi
podado, já que meu comentário não foi publicado.
Em mais uma atitude incoerente e discriminatória o POL falou o
quis e não ouviu o que deveria ouvir. Como a mídia da cidade está crescendo,
estou me valendo de mídias realmente independentes para divulgar minha
resposta. Confira abaixo o enredo de mais uma novela que tem como pano de fundo
o abuso de poder de uma mídia que se acha exclusiva e se diz democrática.
Título da matéria copiada de Pablo
Pereira - O Estado de S. Paulo: Consumo
de drogas legais e ilegais mata 8 mil pessoas por ano no País
Subtítulo
adicionado pelo POL que faz referência a mim, que defendi publicamente mesas e cadeiras nas ruas: Um alerta para quem fica defendendo mesas e cadeiras nas
ruas como opção de lazer
Resposta
do Pascoal a um comentário da Bárbara:
“Bárbara,
Obrigado
por seus comentários. Só não liberei todos porque alguns estavam em desacordo
com a política do blog. Gostaria que você fosse mais sutil e procurasse evitar
acusações citando nomes de pessoas e entidades sem as devidas comprovações
documentais. O blog é realmente um canal de comunicação para servir aos
raul-soarenses, porém, pautado em certas regras do bom convívio. Se não podemos
ajudar, não vamos atrapalhar ainda mais. Suas críticas são ótimas e sempre
serão bem-vindas, mas desde que sejam mais moderadas, sem rancores, procurando
sentir com mais sensibilidade o lado do outro.
Gostei
de sua determinação. Volte sempre.”
Meu
comentário, censurado e não publicado pelo POL:
“Caro
Pascoal, fui alertado por um amigo sobre o subtítulo da sua matéria, que
segundo ele era direcionado a mim: “Um alerta para quem fica defendendo
mesas e cadeiras nas ruas como opção de lazer”. Saiba que o alerta foi dado
e bem recebido já que tomei consciência do seu texto e o li.
Não
me senti ofendido em hipótese alguma. Aliás, eu consumo minha Kaiser, preferencialmente,
em lugares reservados, não nas mesas e cadeiras pelas quais eu lutei para que
voltassem para as ruas. Sei que não sou o único a defender mesas e cadeiras nas
ruas, então não entendo a fala como sendo para mim exclusivamente. Mas como sou
defensor disso, me sinto incluído neste comentário, e já que me dei ao trabalho
de ler a matéria resolvi comentar:
Quem
“morre” pelo uso de álcool, normalmente bebe em boteco e quase sempre bebe em
pé, pois está sempre com pressa de ir para outro boteco.
Mesmo
sem “mesas e cadeiras nas ruas”, como bem disse você em post antigo, tem a
reta, a cabana do Pepe, o restaurante do Marco Antônio, o Beto e tantos outros
lugares onde o álcool é consumido na nossa cidade com lugar para assentar, sem
falar das residências.
Você
também defende que todos os bares e botecos da cidade também sejam fechados? Ou
sua implicância é só com as mesas e cadeiras que estejam na rua? Ou melhor
dizendo, talvez sua implicância seja somente com o Eron, é esse o caso? Porque
se o problema for a droga em si, o lugar de consumo não faz a mínima diferença!
Ou você acha que beber em mesas e cadeiras nas ruas é mais prejudicial à saúde
do que dentro de um recinto qualquer?
Respeito
sua tentativa de coibir o uso de qualquer tipo de droga, e te apóio, mas acho
que você cometeu um erro ao redigir esse subtítulo para uma matéria emprestada
de outra fonte.
Quanto
à sua fala na resposta que deu à Barbara, de que “Só não liberei todos porque
alguns estavam em desacordo com a política do blog” manifesto, mais uma vez,
minhas dúvidas quanto ao seu critério de escolha, ou à sua “política” de
escolha, mas a política é sua, e o blog é seu, você tem todo o direito de
liberar ou não o que quiser. Só gostaria que o conselho “Gostaria que você
fosse mais sutil e procurasse evitar acusações citando nomes de pessoas e
entidades sem as devidas comprovações documentais” valesse para todos os que
postam no seu blog e não apenas para alguns, já que seu blog está recheado
desse tipo de comentários, que agridem alguns, sempre os mesmos...
Cordialmente,
Luciano
Gariglio Cezar.”
Agora
fica a pergunta, quem fala o que quer ouve o que não quer? Ou quem fala o que
quer tem o direito de censurar o que não quer?